Suspeitos de integrar o tráfico no Complexo do Alemão usam o WhatsApp - aplicativo para troca de mensagens entre celulares - para negociar a venda de drogas, monitorar a movimentações de traficantes e armas do complexo de favelas da Zona Norte para comunidades da Baixada e até organizar o pagamento de propina a policiais. A descoberta foi feita por uma investigação da 45ª DP (Alemão), que monitorou conversas entre traficantes pelo aparelho de Kleyton da Rocha Afonso, preso no último dia 10. O celular foi apreendido na casa de Kleyton durante a operação.
Numa das conversas a qual o EXTRA teve acesso, Kleyton pede a um interlocutor, por WhatsApp, que leve dinheiro para pagar propina a policiais em troca de liberdade. Por volta de 1h do dia 31 de dezembro de 2013, Kleyton avisa a um homem, que usa o apelido de Vinicius, e ainda não identificado pela polícia, que foi preso: “Koé, os cana me pegaram”. Em seguida, o acusado pede a seu comparsa: “Pega um dinheiro lá em casa”. Vinicius pergunta, então, quanto dinheiro ele deve pegar. Kleyton responde: “A bolsa toda, mano”.
Em seguida, o acusado diz que foi levado pelos PMs para uma localidade perto da mata no conjunto de favelas: “Manda um mototáxi trazer aqui nas pedreiras. Eles me trouxeram para cá. Rápido!”. “E se tua mãe tiver dormindo?”, pergunta Vinicius. Kleyton apressa o comparsa: “Diz que estou pedindo urgente”. A conversa termina após a resposta curta de Vinicius: “Já é”.
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