Alcoolismo é um termo amplo para descrever problemas com o álcool, sendo geralmente usado no sentido de consumo compulsivo e descontrolado de bebidas alcoólicas, na maior parte dos casos com implicações negativas na saúde, relações afetivas e no papel social do alcoólico. Em termos médicos, o alcoolismo é considerado uma doença psiquiátrica. O abuso de álcool pode potencialmente provocar lesões em praticamente todos os órgãos do corpo, incluindo o cérebro. A acumulação dos efeitos tóxicos derivados do abuso crónico de álcool pode provocar problemas médicos e psiquiátricos.
A Organização Mundial de Saúde considera o alcoolismo uma doença com componentes físicos e mentais. Não são ainda totalmente compreendidos todos os mecanismos biológicos que causam o alcoolismo. O risco é influenciado pelo ambiente social, stresse, saúde mental, histórico familiar, idade, grupo étnico e género.O consumo significativo de álcool ao longo do tempo provoca alterações fisiológicas na estrutura e composição química do cérebro, como dependência física e aumento da tolerância, o que faz com que o indivíduo necessite de consumir doses cada vez maiores de álcool para atingir o efeito desejado. Estas alterações potenciam a incapacidade do alcoólico em deixar de beber e provocam síndrome de abstinência quando o consumo é interrompido.
O alcoolismo pode ser difícil de ser identificado devido ao estigma social associado à doença, o que faz com que o alcoólico evite o diagnóstico e tratamento com receio das consequências sociais. No geral, o abuso de álcool é considerado alcoolismo quando a pessoa continua a beber apesar dos problemas sociais e de saúde que isso lhe provoca.
O tratamento de alcoolismo dá-se ao longo de vários passos. Uma vez que a abstinência pode provocar vários problemas de saúde, a desintoxicação deve ser cuidadosamente acompanhada. Após a desintoxicação, é frequente recorrer-se a terapia de grupo ou grupos de autoajuda que auxiliam a pessoa a manter-se sóbria. Em comparação com os homens, as mulheres são mais sensíveis aos efeitos físicos, cerebrais e psicológicos do álcool.
Em 1979, um painel de especialistas da Organização Mundial de Saúde desencorajou o uso do termo "alcoolismo" em medicina, dando preferência à categoria "síndrome de dependência do álcool". No século XIX e início do século XX, a dependência do álcool era geralmente designada dipsomania, embora esse termo tenha agora um significado muito mais específico. A OMS estima que haja em todo o mundo 140 milhões de pessoas com alcoolismo FONTE: Wikipédia
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O alcoolismo pode ser difícil de ser identificado devido ao estigma social associado à doença, o que faz com que o alcoólico evite o diagnóstico e tratamento com receio das consequências sociais. No geral, o abuso de álcool é considerado alcoolismo quando a pessoa continua a beber apesar dos problemas sociais e de saúde que isso lhe provoca.
O tratamento de alcoolismo dá-se ao longo de vários passos. Uma vez que a abstinência pode provocar vários problemas de saúde, a desintoxicação deve ser cuidadosamente acompanhada. Após a desintoxicação, é frequente recorrer-se a terapia de grupo ou grupos de autoajuda que auxiliam a pessoa a manter-se sóbria. Em comparação com os homens, as mulheres são mais sensíveis aos efeitos físicos, cerebrais e psicológicos do álcool.
Em 1979, um painel de especialistas da Organização Mundial de Saúde desencorajou o uso do termo "alcoolismo" em medicina, dando preferência à categoria "síndrome de dependência do álcool". No século XIX e início do século XX, a dependência do álcool era geralmente designada dipsomania, embora esse termo tenha agora um significado muito mais específico. A OMS estima que haja em todo o mundo 140 milhões de pessoas com alcoolismo FONTE: Wikipédia
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