Não importam as pilhas de lixo que se acumulam pelos cantos, nem o forte mau cheiro, muito menos as roupas imundas e os poucos dentes amarelos e cariados que sobraram na boca. As atenções de Rosilda, 39 anos, e da amiga Ângela, 35, estão todas voltadas para um pedaço de azulejo onde a primeira quebra a pequena pedra de crack com um cartão telefônico. Ao fundo, um homem dorme profundamente, entorpecido.
Assaltos
A invasão de viciados assusta os moradores, que sofrem uma onda de assaltos nas imediações. Fabiano teve a bateria de um de seus carros roubada por morador da cracolândia. Por isso, há duas semanas ele aderiu a abaixo-assinado pedindo a intervenção da Prefeitura no local.
Para o tráfico, a concentração de viciados em um único local é oportunidade certa de lucro. Como ganham de igrejas e entidades quase toda a comida que consomem, os crackeiros gastam todo o dinheiro que arrecadam na prostituição ou venda de recicláveis. E não é pouco.
Eneziel chega a faturar R$ 300 por dia, o que representa 30 pedras das grandes, vendidas a R$ 10 cada. Por isso, os traficantes do bairro são zelosos em proteger o local. Ao notar a presença da reportagem, um deles passou a rondar o terreno de moto, com postura intimidadora.
Mãos atadas
A Polícia Militar se diz de mãos atadas diante do avanço das cracolândias em Rio Preto. “Todos têm o direito constitucional de ir e vir, e o uso de drogas deixou de ser penalizado. Não podemos fazer nada”, afirma o tenente-coronel Afonso César Evaristo dos Santos. “Juridicamente, há pouco a se fazer contra aglomerações de viciados”, reverbera o promotor da Cidadania Sérgio Clementino.
Para o especialista em segurança pública Guaracy Mingardi, a repressão policial pura e simples não basta para estancar o problema, como provam as malfadadas invasões da PM à cracolândia de São Paulo. “É preciso descobrir e prender quem fornece crack a esses viciados, para estancar o fluxo de droga até eles e paralelamente oferecer um atendimento social e médico a essas pessoas.”
Após parto, menor foge para viver em mocó
Ela tem apenas 14 anos, mas já carrega nas costas uma história triste. O pai morreu quando ela ainda era bebê com apenas um mês de vida. A mãe é usuária de drogas e o paradeiro dela é desconhecido. Seus dois irmãos, um de 11 e outro de 12 anos, estão no projeto Teia, para adoção. Além disso, já fez três abortos e abandonou o próprio filho, quando ele tinha apenas uma semana de vida.
O bebê, que está internado no Hospital da Criança e Maternidade (HCM) desde o dia 31 de dezembro, nasceu prematuro e está sozinho no leito hospitalar, sem nenhum acompanhante. Quem cuida do prematuro são as enfermeiras do sétimo andar, onde ele espera um destino. A garota é usuária de drogas. Começou cedo na vida do crack, com 10 anos, de acordo com a tia, que ela trata como se fosse sua mãe. Quando ainda ia à escola, pulava o muro para se encontrar com alguns garotos. Os menores, mais velhos, faziam o que queriam com ela.
“Eles lhe davam droga e abusavam dela. Eu sempre cuidei como se fosse minha filha. Tratava dela na minha casa, junto comigo e com meus filhos. Tudo o que eles tinham, ela tinha também, além de muito carinho. Mas, infelizmente, ela resolveu seguir por esse caminho”, afirma a tia, Luciana Rose de Lima.
A mulher conta que uma semana após ter o bebê, a sobrinha fugiu do hospital. Deixou a criança sozinha e não voltou mais. “Nesse dia, ela foi se encontrar com o suposto pai da criança. Ela estava de dieta ainda e teve relação com esse rapaz. Foi até em casa e pediu para a minha irmã, que tem síndrome de Down, uma pílula do dia seguinte. Minha irmã me contou e eu briguei com ela.”
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